Faroeste urbano

Foi através dos pequenos livros de bolso da Editora Monterrey que tive contato, ainda criança, com a poeira do Texas, os cavalos selvagens do Oklahoma e os bravos sioux de Dakota do Sul. Enfim, desbravei uma terra sem lei, o oeste dos Estados Unidos. Os impiedosos vilões, com suas caras mexicanas, indígenas ou mestiças, eram os homens a serem derrubados. O mais rápido no gatilho prolongava sua vida até o próximo duelo. Vez por outra, o xerife – corrompido por duas caixas de uísque – se transformava em um vilão a mais, sentindo o calor do chumbo quente na testa. Ou, em outros casos, figurava apenas como decoração nessa luta do bem contra o mal. A realidade dava mostras de que o Colt45 no coldre e o Winchester na cela eram as únicas fontes confiáveis de segurança.


Estréia, em outubro, a nova novela das sete, Bang Bang. (População brasileira com mais de dezesseis anos, preste atenção. Dia 23, vote não.)


Qualquer semelhança não é mera coincidência.

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