1. Como já é de conhecimento de todos os brasileiros, a azeda relação entre Dunga e a imprensa brasileira teve mais um capítulo, que atende como “caso Escobar“.
2. Aos marcianos, breves explicações: Dunga, enquanto respondia uma pergunta sobre Luis Fabiano, percebeu o inocente Alex Escobar, repórter da TV Globo, rindo ao telefone – supostamente falando com o colega Tadeu Schimidt – e o interpelou (segundo alguns, de forma ríspida – pô, o cara nem alterou a voz).
3. A resposta de Escobar – essa, sim, ríspida – foi um “eu nem estou te olhando“. Dunga, então, murmurou alguns palavrões. Confesso que só os entendi porque o vídeo que assisti, no youtube, possuía legendas. O video linkado aí acima não está legendado, e o áudio está perfeito. Os muchochos do técnico são pouco audíveis, incompreensíveis até. Os xingamentos só podem ser percebidos via leitura labial.
4. A ofensiva global foi rápida: algumas horas depois, um mesmo texto foi lido em três canais diferentes, denunciando o técnico pelo corrente uso de frases irônicas e grosseiras.
5. No canal aberto, a leitura coube ao global Tadeu Schimidt. Os brasileiros, no entanto, reagiram instantaneamente, popularizando no twitter o “cala boca tadeu schimidt”.
6. A imprensa, no geral, tomou as dores da Globo. Nisso, há uma verdade: o tratamento dado por Dunga é igual a todos os veículos de comunicação. Que o trata mal, é bom que se diga, desde quando jogava na seleção brasileira.
7. Novas luzes, no entanto, apareceram. Dunga vetou um acordo, feito entre a Globo e a CBF, de entrevistas exclusivas com três jogadores da seleção, que seriam exibidas na edição do Fantástico logo mais à noite. Claro, a Globo não está preparada para receber NÃO como resposta.
8. No mais, esse episódio só serviu para unir os brasileiros em torno de Dunga. À moda de Zagallo, Dunga terá que ser engulido pela imprensa, vitória após vitória. Hexa neles, Brasil!
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