Humpf!

Em conversa com uma apreciada amiga poetisa, concluimos que os poemas fluem em maior naturalidade quando o poeta passa por momentos de sentimentos intensos. Muito feliz ou muito triste, eis os estados ideais.Queria que fossem estimulantes também outros estados. Nojo. Horror. Cinismo frente a tolices. Ironia frente a futilidades. Sarcasmo frente a ignorância e burrice (viva Nietzsche!).

Mas parece que, com esses sentimentos, qualquer poema fica travado. Somente poetas de qualidade sabem filtrar esses estados de espírito. Quem não sabe, desiste de escrever poemas irônicos. Quem não sabe, prefere escrever bobagens. De preferência em blogs.

Eis o caso. É isso aí.

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