O caso é conhecido desde ontem: a empregada doméstica Sirlei Pinto foi atacada por quatro garotos-do-bem enquanto esperava o ônibus, de madrugada, para ir a um posto de saúde no Rio de Janeiro. Os rapazes – vejam só – a confundiram com uma prostituta e, como todos sabem, prostituta ao ser encontrada sempre deve levar um esporro (sic!), os marginais aplicaram-lhe uma surra homérica. O progenitor de um dos espancadores, um homem-de-bem, acha que todos os criminosos merecem estar na cadeia, menos aqueles que estudam, trabalham e que tenham pai e mãe. Uma canalhice, enfim. Ter socado e tratado com pontapés a trabalhadora (que não estuda, aparentemente, mas trabalha e tem pai e mãe), além de roubar todos seus pertences, aos olhos paternos, se transformam em apenas uma “coisa feia”.
Coisa medonha, mesmo, é um pai dizer (e pensar) isso.
Ítalo de Paula Pinto
junho 27, 2007 at 01:04Estou super revoltado, principalmente com as declarações do pai. Um absurdo!
Grande abraço…
Sandra
junho 27, 2007 at 02:18Fiquei chocada, passada.
Prostituta não é gente? Pobre não é gente? Perdoe as palavras, mas tenho nojo de gentinha que acha que porque ganha um pouco mais, tem carro, tênis de marca, pode pisar nas pessoas de BEM, HONESTAS, DIGNAS. Elas são gente. Esses animais merecem jaula. No zoológico!
Beijos
Ed
junho 27, 2007 at 04:56Garotos do “bem”?????
que coisa…..