Picaretagem

Muitos blogs por aí (Sedentário, Um passinho a frente, Brainstorm9, Zebra da hora, Blog do Rovai – entre outros)  já divulgaram a excêntrica campanha do candidato a deputado federal Jeferson Camillo, do Partido Progressista (SIC!) de São Paulo. Tratam-se de diversos vídeos com conteúdo sexual, de um lado, e um “jingol” (SIC!!!) evangélico, de outro. Algo como acender uma vela para Deus e outra para o demônio, sei lá.

O que poucos lembram é que o indivíduo desejoso de se tornar um ilustre deputado participou de uma farsa que alcançou os noticiários nacionais (veja aqui no JB, O Globo e Terra). Em 2009, um tal Instituto Gomes Pimentel premiava mais de cem instituições de ensino. À época, noticiou-se que o prêmio saía por até dois mil reais. Isto é, as instituições de ensino – muitas delas medíocres –  pagavam por um prêmio que, aos olhos da sociedade, era um reconhecimento ao suposto excelente desempenho auferido.

Como se isso não bastasse, um vídeo postado pelo próprio Jeferson Camillo (abaixo) atesta outra pilantragem. Nos primeiros segundos do vídeo, a logo do Governo Federal aparece, sugerindo supostos apoio e avalização do evento. Apresentado como “representante do MEC”, o hoje candidato fez referência ao ministro, bizarramente chamado de Fernando “Hadades”. O MEC, claro, disse desconhecer o senhor Camillo.

No site de campanha, ele se diz preparado para ser deputado federal. Com esse histórico recente, eu, sinceramente, não duvido…

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