Mesmo considerando que os rios de planície são pouco profundos e que os efeitos da atual estiagem são sentidos também na bacia do rio Tocantins, é de causar estranheza atravessar o rio Araguaia com as águas pela cintura.
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Para tanta beleza, faltou somente a máquina fotográfica, o violão e o Repelim (ggrrr….). Para quem é tão esquecido [;)], ficou até de bom tamanho.
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O único pesar foi um toco. Sim, tinha um toco no caminho.
A primeira manhã estava radiante. Uma variante de futevôlei na praia prometia. O mais compenetrado e eficiente gandula esperava ansiosamente sua vez para mostrar toda sua habilidade. Habilidade essa que faltava nos demais competidores, dada a distância que a bola foi arremessada em direção ao mato. O gandula, descalço. O toco, escondido na folhagem. Um buraco no calcanhar e alguns litros de sangue, o resultado.
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Depois ainda queriam me usar como isca para pescar piranha, vê se pode.
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As dores e a pouca mobilidade permitida pelo pé dodói não foram suficientes para macular o prazer que as águas do Araguaia podem proporcionar. Aquilo é o paraíso.
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