Dizem que os dois piores momentos do dia para quem está de luto é o deitar e o acordar.
Ao deitar, quando tentamos na solidão da noite conciliar o sono, o vazio sufoca.
Ao acordar, saímos da pausa paradisíaca do sono para, sem aviso, sentir a vertigem do abismo da realidade.
Por quanto tempo? Existe luto eterno? Se não, quantos litros de lágrimas e quantas semanas de sorumbático silêncio são necessários?
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