Esfriar a Guerra Fria?

Nesse tempo todo sem blogar aconteceram muitas coisas.Na minha visão bastante pessoal, acho que as duas mais importantes foram o repeteco da vitória do Alonso (será a Renault a nova Ferrari?) e a morte do Papa João Paulo II.

Em relação ao primeiro acontecimento, é previsível que alguém venceria a corrida. Caso não acontecesse nenhum terremoto gigantesco no Bahrein ou uma invasão terrorista (americanos ou extremistas do Oriente Médio, tanto faz), depois de duas horas do início do Grande Prêmio o mundo conheceria o campeão da terceira etapa da F-1. Jornalistas a postos, a novidade seria qual piloto dos vinte cruzaria a linha de chegada primeiro. Assim, a notícia do campeão somente poderia ser dada depois da ultrapassagem do bico do carro na linha de chegada.

O mesmo não aconteceu com a figura do Papa. Atentamente, os jornalistas acompanhavam os últimos minutos da vida do Sumo Pontífice. Mas as reportagens estavam prontas. Já estava tudo organizado. Só faltava o coração de Vossa Santidade parar de bater. Muito funesto, não?

A novidade, a meu ver, foi a internet, esse meio sacramentado como o símbolo da rapidez de informações do mundo pós-moderno, ter noticiado o falecimento de João Paulo II tardiamente. Após dezesseis minutos, aproximadamente, do “flash” feito pela Fátima Bernardes, o portal UOL veiculou a notícia fúnebre.

A previsibilidade da morte do Papa não impediu reportagens escritas às pressas. Em uma dessas, quase rolei de rir. Escrita pelo Ricardo Feltrin (excelente colunista que escreve sobre programas de televisão para a Folha de São Paulo), capturei-a com o Print Screen. Veja abaixo:

No Comments

Post a Comment