Depois do terceiro Grande Prêmio de F-1, um novo desenho da competição se anuncia. Não lembro, na ‘era schumacher’, de algo semelhante: três pilotos com a mesma pontuação (Raikkonen, Alonso e Hamilton) em primeiro lugar com 22 pontos. Dois concorrentes não estão muito distantes (Massa, 17, e Heidfeld, 15), dando sinal de que a velha e boa competitividade retorna à elite do automobilismo mundial.
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Na maior comunidade de discussão de F-1 do orkut, Felipe Massa foi objeto de debate em um tópico aberto ano passado e bastante recorrido após essa última etapa. As coisas foram postas assim: o brasileiro é muito limitado, pois com o carro vermelho em mãos, não
conseguiu muita coisa ano passado.
Dificilmente Felipe conseguiria alguma coisa; tinha como concorrência tanto a genialidade de Schumacher quanto a prioridade da equipe no bom funcionamento do carro do piloto alemão. E isso, como já avisava Eddie Irvine ao sonhador Barrichelo, no final da temporada de 1999, era profundamente desalentador.
Massa é um bom piloto. Não é um gênio. Aliás, não há nenhum ‘deus’ na temporada atual; inexiste aquele piloto que, à semelhança de Schumacher e Senna, resolve a situação com habilidades divinamente refinadas.
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Dentre as surpresas, está esse moço inglês, Lewis Hamilton. Estar na frente de tanta gente experiente (inclusive seu companheiro de equipe, o atual campeão Alonso) logo na estréia não é para muitos.
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Há ainda o Barrichello. Sim, ele ainda corre, apesar de o Jornal Nacional, um dia antes do GP, sequer informar a sua posição no grid. Pesou a Barrichello a pecha de substituto de Senna. Gênios são insubstituíveis. E, como Massa em início de carreira, obscureceu-se na sombra do Schumacher.
Mesmo assim, não concordo com as opiniões geralmente negativas sobre o piloto.Está numa equipe, hoje, que é a grande decepção da temporada (Honda). Button, saudado animosamente quando chegou à F-1, não consegue, via de regra, superá-lo. Sem falar que, em algumas situações, mostrou superioridade em relação ao desempenho do Schumacher.
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Lembro-me que, quando culpávamos a MacLaren pelos fracassos de Senna no início da década de 1990, a Williams desfilava soberba nos GP’s. A transferência do piloto brasileiro para a scuderia inglesa, em 1994, seria um casamento perfeito. Excepcionais carros e piloto. Algumas corridas depois, Senna morre. A equipe não se abalou: 1996 e 1997 arrebatou tanto o campeonato de pilotos quanto de construtores. Depois do último título, ganho pelo polêmico Villeneuve, a equipe vem decaindo progressivamente. A quinta posição da equipe ano passado indica que a carreira de Nico Rosberg, outro excelente piloto, está ameaçada.
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A Renault também vem sendo uma decepção. Nem parece ser aquela equipe que largava no grid afrontosamente mais rápida que as demais. O visual pesado, como disse meu amigo Edk, está mais pesado do que devia.
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Eu gosto de Fórmula 1.
Allan
abril 17, 2007 at 16:22Sei não, mas se o Massa perder essa, será difícil outra oportunidade. Estou apostando nele e no Lewis.
Dourado
abril 18, 2007 at 00:39Tb gosto muito de fórmula 1.
Tou ansioso esperando a temporada de 2008. Quero ver Massa e Nelso Angelo Piquet competindo.
Esse ano trouxe o Hamilton q parece muito bom. A temporada promete.
Ed
abril 27, 2007 at 17:09Eu tb gosto de F1 Ju. Muito. E aqui em RB sou favorecido pelo fuso horário, por isso assito às corridas asiáticas na madrugada. Tenho duas ressalvas: uma – devido ao excesso de segurança, a F1 perdeu em muito sua emoção (as ultrapassagens, por exemplo, estão raras). Segundo: em 1994, quando Senna, infelizmente, faleceu a Willians já vinha em decadência, se a memória não me falha, devido à ausência de inovações tecnológicas que foram proibidas pela FIA.
No mais, mais uma coisa em comum.
Abs.