Humano, demasiadamente humano

O cara que derrubou, ainda moço, um gigante com uma pedrada, foi o responsável por essas linhas:

O meu coraçäo está dolorido dentro de mim, e terrores da morte caíram sobre mim.
Temor e tremor vieram sobre mim; e o horror me cobriu.
Assim eu disse: Oh! quem me dera asas como de pomba! Entäo voaria, e estaria em descanso.
Eis que fugiria para longe, e pernoitaria no deserto.

Apressar-me-ia a escapar da fúria do vento e da tempestade.

Inútil, então, tentar escapar de nossas fragilidades, simulando-as debaixo de empáfia e prepotência. Medo, desespero e horror afloram, como se vê, nos mais valorosos corações. Entendeu?

2 Comments

  • Jens

    novembro 22, 2007 at 21:26

    O horror, o horror… (Marlon Brando seguindo roteiro de Francis Ford Coppola citando Joseph Conrad em Apocalypse now, expressando a perplexidade de muitos de nós).
    Mesmo assim, arriba! Vamos em frente.
    Um abraço.

  • Dourado

    novembro 23, 2007 at 12:28

    O medo é bem vindo.
    Sem ele a esculhambação seria maior.

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