Depois de escrito o post de ontem, lembrei-me da entrevista dada pelo Sr. Ministro da Educação, Fernando Haddad, à Revista Veja, semanas atrás. Como em outras situações, o semanário duvida da eficiência de bons salários nos resultados educacionais.
E, infelizmente, a revista está certa.
Não há como negar: o salário do professor melhorando, esse mesmo ‘tio’ ofertará o de sempre, com muita boa vontade (sim, é preciso dizer. Muitos por aí acham – é serio – que os resultados educacionais assim estão por displicência docente. Há casos, claro, como em qualquer profissão; mas é preciso reconhecer o joio do trigo.).
E, felizmente, a revista está errada. Com melhores salários, a profissão seria mais disputada e, consequentemente, a qualidade do professor seria mais apurada. Como professor de cursinho pré-vestibular, já ouvi – e muitas vezes – o desejo de muitos vestibulandos em ingressar no magistério. O problema é que a carreira não é atrativa. Logo, os melhores alunos se estapeiam para entrar na medicina, engenharia e congêneres.
Enfim: pode não parecer, mas uma carreira atrativa tem poder de mudar o perfil docente, sim.
Jens
novembro 14, 2007 at 20:23Profissões com melhores salários atraem postulantes mais qualificados. Simples assim, como colocar ovo em pé (depois que Colombo mostrou como fazer).
Um abraço.
Srta. Bia
novembro 16, 2007 at 14:09Já te contei que me formo em pedagogia esse semestre? Pois é, também sou parte da leva de professores, ainda não li minha Nova Escola desse mês, mas lembro da entrevista com o Sr. Haddad.
O grande problema é que a educação vem se arrastando e ninguém pretende resolver o problema como um todo. Salários dignos são necessários, é óbvio que sempre haverão professores ruins, mas concordo com seu último parágrafo. E outras medidas fundamentais, como por exemplo, diminuir o número de alunos por sala, não há condições ver salas com 40, 50 e até 60 estudantes.
E diminuir essa distãncia entre docência e escola é fundamental também. é importante que todas as univerdades tivessem uma escola pública interna, onde a prática estaria presente constantemente com a teoria.
Sandra
novembro 16, 2007 at 19:24E a gente não excluir, também, a propagação de “universidades” que, visando lucro, oferece curso de quinta categoria…
Beijinhos
Edu
novembro 17, 2007 at 12:09Tive a sorte de contar com ótimos professores durante toda minha vida estudantil. Mas percebi claramente a degradação do ensino a cada ano que passava. Tirando a fome e a miséria, o descaso com a educação é o maior mal que assola um país.
Nina
novembro 19, 2007 at 02:03Ha! Eu nem vou me alongar muito! Clichês como “é por isso que esse Brasil não vai pra frente” já dizem o necessário.
Sou professora. Tenho pouco tempo de “carreira”. E já vi que nada é fácil nesse caminho, mesmo quando o salário é bom… Bem, tem outro lado pior por trás.
Revoltada. Muito revoltada.
Desk
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