No princípio era a imagem. Estática, imóvel, fixa e, em certa medida, artificial. A imagem era aquilo que, no Outro, correspondia a um vir-a-ser, a um devir. Posteriormente, as imagens fixas tornaram-se vivas. Primeiro, pelo som. A voz e sua textura, flexão, sotaque. A imagem fala. Ri. É de carne-e-osso, formando um equilibrado conjunto. São os bytes milagrosamente transformados em realidade.
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No fundo, é engrado isso: por mais que nos tornamos familiares aos outros – por mil e uma formas midiáticas – o contato pessoal inicial tem algo, mesmo que fugaz, de estranhamento. E daí o medo da brincadeira mal-feita, da palavra colocada indevidamente, do subentendido no ar.
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Caipirice filosófica a parte, o último fim de semana foi memorável. Conheci três bacaníssimas figuras. Duas delas me deram a honra da pose abaixo: a naturalmente simpaticíssima Sandra Pontes e o não menos simpático Alexandre, carioca irmão de fé (com a devida ressalva de que estou hereticamente distante dos caminhos do Glorioso, a ponto de não conseguir citar meia dúzia de elementos do atual escrete). O quarto mosqueteiro, nosso D’Artagnan, foi ele: o formidável Léo, que após enfrentar e derrotar bruxos cruéis disfarçados de inocentes animaizinhos de pelúcia, sequer tremeu ao clicar a foto abaixo – exatamente como faria J.R. Duran. Merece, claro, uma temporada em Hogwarts.

Sandra
novembro 26, 2007 at 22:39ai, meu Deus! É nóis!!! hahahahahahahahaha
Beijos
Jens
novembro 26, 2007 at 23:02Juliano:
É isso aí. Apesar do avanço da tecnologia da comunicação, na hora do contato pessoal (inicial), o matuto envergonhado que que existe em nós fala mais alto. E diz bobagens.
– Puxa, que calor.
– É, mas acho que vai chover amanhã.
– Eu também!
Um abraço.
Alexandre
novembro 27, 2007 at 23:07Que trio!!!! Vamos marcar outra dessa com direito a “torre” de chopp e muita prosa. Valeu, grande abraço.
Leonardo Pontes
novembro 30, 2007 at 21:03só faltou o meu comment..
hahahahaha!!!!não esquenta não porque a jente marca outro,beleza??????
Um abraço,
Léo