Lin Miaoke foi a garotinha chinesa que apareceu “cantando” na abertura das olimpíadas. A voz era de outra criança, que fora excluída por não passar no “teste da aparência”. Pelo menos a burocracia estatal não é dissimulada: “Foi por interesse nacional”, disse o organizador da abertura.

Jovens chineses: os mais belos e também os mais feiosos, enfim, juntos.
A “vistosa aparência” do país mais populoso do mundo possivelmente estará em alta até o fim da olimpíada, quando provavelmente todos lembrarão da perversidade que representa o “chinese way of life“.
E o que resta desse roto espírito olímpico enquanto conflitos pipocam por todo o mundo e as chamas da sagrada tocha queimam numa nação autoritária e opressora?
Jens
agosto 13, 2008 at 13:33Oi Juliano.
Fico me perguntando: o que mais terá sido forjado na cerimônia de abertura das Olimpíadas?
Enfim o mundo perfeito – sem feios nem desafinados. Só falta aliminar os malvados.
O simulacro sobrepôs-se ao real.
Um abraço.