O general e o estadista

Se um general apaixonado pela guerra ameaçar destruir uma cidade, o mal em potência que ele carrega é infinitamente menor que o apresentado pelo estadista equilibrado, racional, sensato proferindo a mesma ameaça. Desse último tenhais medo. Ele perdeu a sensibilidade de perceber o sofrimento do outro. Ele está em um estágio superior na escala de crueldade e desumanidade. O apaixonado ainda pode ouvir seu próprio coração. E aquele que se sente sensato, equilibrado, racional? Esse tipinho é perigoso.

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