Balaão era um mercenário, um profeta que oferecia seus préstimos a quem melhor o pagasse. Saiu de sua cidade, ao norte da Mesopotâmia, para atender o chamado de Balaque, rei entre os moabitas. Balaque estava amedrontado com o poder de fogo do exército israelita, e gostaria de uma ajuda sobrenatural. Pagou Balaão, portanto, para lançar uma maldição no povo vizinho.
Não deu certo. Balaão, mesmo sendo um profeta pagão, não pode amaldiçoar Israel. Deus o impediu. Mesmo se a maldição saísse da sua boca – sabemos hoje – não teria o menor efeito. As bênçãos vislumbradas na visão profética de Balaão se concretizaram – apesar dos apelos de Balaque, o rei amendrotado.
As maldições lançadas contra nós somente têm efeito se Ele permitir. Permitindo, Ele mesmo nos dará forças para que suportemos.
[Leitura: Números, 22]
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