Grossos de plantão

Leãozinho, que rugiu alto com o juiz auxiliar, bateu na mesa e invadiu o campo. O tal se acha.
[A Fifa bem que poderia colocá-lo em um zoológico – em Tuvalu, de preferência.]

Netinho, que espancou o Vesgo, do Pânico na TV.
[O pacóvio ainda diz que foi vítima de racismo. Pode?]

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Além da estupidez que os une, há outra semelhança entre os dois bestiais: ambos vendem uma imagem de gentleman. Não dá para esquecer o permanente sorriso do apresentador nem do luxo dos ternos do treinador no início da carreira futebolística.

Vale o milenar provérbio: muitas ovelhas escondem dentro da lã um lobo dos mais estorvados. Ultimamente estou ficando murcho de medo quando aparece alguém com voz aveludada e atitudes gentis.

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Ainda sobre o Pânico…

O programa é de péssimo gosto? Talvez. Esculhambação, expor ao ridículo e brincadeiras de duplo sentido fazem parte da maioria dos programas humorísticos atuais. Tom Cavalcante (TV Record) e a trupe do Casseta & Planeta (TV Globo) recorrem freqüentemente a estratégia. E nem por isso recebem bifas por aí (poder da Globo? hummm…).
Relevar é sempre a melhor saída. Se apelar, o apelido pega.

Relação venenosa

Suposto diálogo entre a primeira mulher a ocupar uma vaga na Câmara dos Lordes, Nancy Astor, e o primeiro ministro inglês, Winston Churchill:

– Winston, if I were your wife I’d put poison in your coffee.

– Nancy, if I were your husband I’d drink it.

Os chatos e os heróis

Em recente programa televisivo, assisti umprofundocomentário de uma crítica decinema. Dizia ela que não há nada mais chato do que fãs de Heróis em Quadrinhos(HQ). Eu, que até recentemente colecionava uma infindável lista de gibis,magoei.O comentário era sobre o novo uniforme do Super-Homem apresentado na quintaseqüência deSuper-Man. Novos tonsaqui, outros ali, uma bota diferente acolá… e estava pronto o fuzuê: críticase mais críticas dos amantes das famosas revistinhas.

A adaptação de histórias para o cinema traz uma incoerência. O que na verdadeseria uma transposição muitas vezes beira a recriação. Aí a reclamação épertinente. Estão mudando algo que faz parte do imaginário de milhões depessoas.

É bem verdade que boa parte dos freqüentadores de cinema não são, necessariamente, fãsdessas revistinhas. Portanto, isso não diminuiria o interesse delas sobre ofilme em si. Os produtores e roteiristas de cinema poderiam muito bem poupar acriatividade (artigo raro hoje em dia) nessas adaptações. O mundo dos HQ possuiuma riqueza de significados muito grande. Dispensa, então, inovações.

Se bem que, nós, fãs de HQ, somos barulhentos. Dá uma maior visibilidade ao filme senos deixarem contrariados. Contudo, se querem mudar, fiquem a vontade paramodificarem seus próprios heróis. Transformem o Rambo (argh…). Adeqüem oRobocop àquela famosa música dos finadosMamonas Assassinas. Façam o quequiserem. MAS DEIXEM O SUPER-HOMEM EM PAZ!

É. Acho que a moça da Record tinha razão. Somos chatos mesmo.

Senhora, faça o favor…

Apostas, apostas….

Não sei como milhões de brasileiros ainda insistem em elevar Ibope no final da exibição de novelas. Dizem que é curiosidade para saber o que vai acontecer com o núcleo ‘do mal’ da historinha!

Como ninguém sabe, em primeira mão, eu divulgo o que até agora está secreto:

* Reginaldo: foge do país, fica louco ou morre.
* Nazaré: foge do país, fica louca ou morre.
* Josivaldo: foge do país, fica louco ou morre.
* Viviane: foge do país, fica louca ou morre.

Pronto. Ninguém mais precisa perder tempo com TV.