Desejo, logo me frustro

A morte da atriz Leila Lopes, largamente noticiada, rendeu alguns comentários interessantes no rodapé de algumas reportagens da Folha Online sobre o tema. Em relevo, a solidão do homem moderno, a busca pela aparência e a futilidade das relações humanas.

A grande marca da humanidade hoje é, talvez, um permanente estado de anseio (futuro) e descontentamento (presente), manifestado em qualquer classe social. O foco da vida se reduz no desejo e na sua consequente satisfação. O resultado, já se sabe, é a frustração: ou por ter conseguido e ver que aquilo não era tão assim, ou por não ter logrado êxito e, por essa razão, se sentir a mosca no cocô do cavalo do bandido.

Sobra-me uma conclusão piegas, porém verdadeira: a vida, por pior que seja, ainda é melhor do que a outra alternativa.

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