Velinhas

Hoje, motor 2.6. Turbo por tempo ilimitado. Como se fosse novo, OK?

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Em 1995, o eufórico então presidente do Flamengo, Kleber Leite, montou uma badaladíssima equipe. A ambição era comemorar o centenário do time com muito champanha. Treinado por Wanderley Luxemburgo, o ‘ataque dos sonhos’, composto por Romário (eleito melhor do mundo em 1994), Sávio e Edmundo, não impediu o pesadelo da campanha flamenguista. Por pouco o time não cai para a segundona.

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O ano era o de 2000. O ministro do turismo Rafael Grecca anunciava uma majestosa comemoração dos 500 anos do descobrimento do Brasil. Até uma réplica da nau de Cabral foi construída. Usando moderna tecnologia e consumindo quatro milhões de reais, a nau Capitânia mal conseguiu fazer o trajeto entre Salvador e Porto Seguro. Não demorou muito para o ministro ser demitido.

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Em 2005, o Partido dos Trabalhadores tinha tudo para comemorar as bodas de prata. Vinte e cinco anos após sua fundação, o PT tornou-se o primeiro partido de esquerda na presidência do Brasil e o maior na Câmara dos Deputados. Os acontecimentos dos últimos quatro meses foram suficientes para deixar a estrela com um brilho opaco e o salão de festas sem luz.

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A revista Caras bem que insistiu na comemoração do vigésimo sexto outubro desse escriba em sua famosa ilha. Os exemplos acima foram mais que suficientes para meu sonoro não. Badalação, flashes, euforia… isso parece trazer uma bruta ‘urucubaca’ a qualquer festejo. E nem precisa ser fracassomaníaco. É só um pouco de prudência. Coisa de matuto mesmo.

UPDATE (19h20): doce surpresa (literalmente) na repartição. A imagem trêmula é testemunha da emoção do fotógrafo-aniversariante. Vai um teco?

Depois do texto de ontem do Ronzi, devo explicações sobre a cor rosa do bolo. 😉

A confeiteira conhece todos os servidores do prédio. No meu departamento existem dois ‘Jus’. Uma, a Ju, e um, o Ju. Razão da confusão, então. Bem explicado, né?

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