Há um rio caudaloso que desce da cidade sagrada.
Nesse rio, fartarão-se os eleitos.
Lá não existirá mais dor.
Nem cansaço.
Nem lágrimas.
Mesmo hoje é possível descansar às margens do rio.
Eu consigo.
Embora não saiba exatamente se o ruído das águas
São mesmo do rio ou das lágrimas que dos meus olhos caem.
Soluços findando, sinto-me em alívio.
E dou graças a Ele por me sustentar, me segurar, permitir meu choro escondido e o ombro amigo,
Jamais desistindo de mim – mesmo que, por alguns instantes, eu me distancie d’Ele.
[Leitura: Salmos, 46]
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