Ídolos, ídolos…

Uma parede forrada de posters de um tal ‘Rebelde’ me diz que alguém está chegando a adolescência.

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O quarto de minha irmã me fez lembrar um ‘lance’ pouco frequente entre os meninos: a paixão por alguma estrela em evidência na mídia. Eu tive duas: Maitê Proença, no final da década de 80, e Mila Jovovich, gatíssima em Retorno a Lagoa Azul.

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Tivesse o mesmo arroubo juvenil, juro que apaixonaria por essa moça:

Bacchi, ao que parece, fantasiou-se apressadamente de Mamãe Noel. Ao lado, seu livro, motivo da provável insensata paixão. Não me peçam resenhas, por favor.

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As férias não estão me fazendo bem…

Ô credulidade…

Tem gente que, pra acreditar na existência de gnomos, só basta receber um e-mail.

Recentemente, recebi uma mensagem de uma eminente professora doutora etc. e tal. Passava a história como verdadeira. Taí o anexo e, logo abaixo, o link do texto em que o jornalista admite que ‘fato’ era apenas isso: uma alucinação.

http://www.matogrossoonline.com.br/artigo.php?id=84640

Não sei se a professora acredita em gnomo. Mas deixa só eu ir ali escrever um e-mail…

Goya e hipocrisia

Estava participando de um curso de Arte promovido pelo SESC, em parceria com a Cineduc. Em dado momento, analisávamos os quadros de Francisco Goya, La Maja Desnuda e La Maja Vestida, pintados em 1798/1803 (acima, via InfoGoya). Éramos induzidos a crer que a mulher vestida era mais sensual (humpf!).

Daí, as professoras do curso iniciaram uma série de pontuações sobre a nudez, da Grécia Clássica aos tempos atuais. Hoje, temos uma moral meio torta, hipócrita até, que se preocupa fortemente com o nu artístico e muito pouco com outros temas vitais.

Em um estalo, como se houvesse descoberto a América, bradei, em meio ao silencioso auditório (e numa posição inspirada em Dom Pedro, naquele quadro do Pedro Américo, só que sem espada):

“Ora, pois! Deixemos a hipocrisia de lado! Todo mundo nu! Já! Todo mundo pelado! Viva o naturismo! Abaixo as roupas! U-rru!”

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Não, eu não falei nada disso. Sou hipócrita. Assim como você (naturistas, desconsiderem a ofensa…).

Ou, ainda: uma dose de hipocrisia no convívio social é sempre necessária…

Sobre queimaduras, calor, frio e etc.

A ponta dos meus dedos queimou. Mais uma tentativa de estimular habilidades nada inatas, inspirada nos atraentes post’s do Allan; mais um fracasso. Um erro primário. Panela quente. É.

Como tudo vale a pena se a al…[etc.], o incidente levou-me a uma profunda reflexão. E nisso tudo, a geografia me ajudou – ora, pois – ela serve pra muito mais coisa do que fazer a guerra, né?

OK. Retornando. Partindo então da concepção de que a dor é inevitável, mas o sofrimento é opc [etc.], tratei logo de amenizá-la. Três cubos de gelo numa tigelinha, quinze minutos de dedo gelado, e pronto.

O que tem a Geografia com isso? Livrar-me de uma das minhas maiores fobias – o medo de morrer queimado – em função da dor, e tal. Como? Lições elementares de climatologia. Mudo para a Antártida, ou Alasca, ou qualquer-outra-coisa-mais-fria-do-que-esses-lugares.

Se não der? Ora, quem não consegue comprar um Rolex se contenta com um Orient, não? Pode ser… Curitiba? Hã… sei não. A presença da mineirinhaalterando o clima da cidade.

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Ah, Simy, vc me paga

Revisando…

Está rolando, em blogs concorridos por aí, contribuições inéditas à revisão conceitual de fatos até então consensuais nos manuais didáticos de história.

Esse blog, café-pequeno mas muito pretensioso, apresenta resumidamente as duas teses mais discutidas e duas modestas contribuições (modestas o c*******, magníficas mesmo…).

Tese 1: O nazismo era esquerdista. Ora, e eu que até agora achava a maior contradição o Hitler fundar um Partido Nacional Socialista… Eu bem que desconfiava que havia socialismo naquilo tudo. Agora quero ver quem vai me enganar dizendo que o Partido Progressista não é progressista…

Tese 2: O regime militar era esquerdista. Sim, Delfim Netto e Roberto Campos – quem diria – tinham como modelo de economia a soviética. Discutir desenvolvimentismo era puro disfarce, visto que o planejamento eminentemente estatal denunciava: eram comunistas.

Tese 3: Luís XV, e não Karl Marx, foi o principal nome do esquerdismo. “O Estado sou eu”, lembra? Como Stalin, organizou o aparelho estatal da qual uma minoria ficava em situação demasiadamente privilegiada – nobreza/burocratas. E se parece com Stalin, sem sombra de dúvida era, sim, comunista.

Tese 4: Todos os partidos brasileiros são esquerdistas. Os discursos e os programas partidários não enganam. Defendem, sem exceção, melhoria da qualidade de vida a todos – logo, postulam valores mais igualitários. E valores mais igualitários é coisa de comuna. ACM (e sua prole) é esquerdista. Bornhausen, quem diria, também é. Como é Jair Bolsonaro e César Maia.

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Paspalhice. Mostra de que é preciso dar mais atenção aos livros e menos ao umbigo bloguístico.

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P.S.: quase arrisquei dizer que a Inglaterra e os Estados Unidos, antes da era Thatcher e Reagan, respectivamente, eram esquerdistas. Pensei ser ousadia demais. Mas já que tem gente falando que Bush é vermelho, taí, dito. É, é isso aí. E viva Olavo de Carvalho!

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Paspalhice em dobro. Discussão tão improdutiva quanto hilária. Não mereço. Ninguém merece.

Top 15 Blogueiros Sexy

O coração bateu forte, as mãos suaram, as pernas tremeram. O que uma notícia ruim não faz…
Devo considerar que meu marketing foi péssimo. Apesar de publicar minha apolínea beleza, não fiquei entre os quinze blogueiros mais sexy do pedaço. Queria até questionar o júri – não o faço por reconhecer que meus parcos conhecimentos sobre os homens advêm apenas da experiência pessoal, cotidiana e demasiadamente narcisista comigo mesmo.

Protestei. Com a gentileza sempre peculiar, a Dani explicou que, caso entrasse, não haveria pra ninguém. Obviedades, Dani, obviedades. Modéstia a parte, claro.

O que me deixou tranqüilo mesmo foi saber, no blog oficial do concurso, que ‘beleza’ era apenas um dos critérios. Ah, bom. Não foi injustiça, então. 😉

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Outro blogueiro estelar de peso é o Alfred, d’O Barnabé. É ou não a cara do Matt Damon?


Alfred, em terras uruguaias. Matt Damon, em foto para o site oficial.

Falando sério, deve ter pelo menos uma meia dúzia de blogueiros inconformados com essa lista. A iniciativa está aqui. Bon voyager, meninas.

Grossos de plantão

Leãozinho, que rugiu alto com o juiz auxiliar, bateu na mesa e invadiu o campo. O tal se acha.
[A Fifa bem que poderia colocá-lo em um zoológico – em Tuvalu, de preferência.]

Netinho, que espancou o Vesgo, do Pânico na TV.
[O pacóvio ainda diz que foi vítima de racismo. Pode?]

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Além da estupidez que os une, há outra semelhança entre os dois bestiais: ambos vendem uma imagem de gentleman. Não dá para esquecer o permanente sorriso do apresentador nem do luxo dos ternos do treinador no início da carreira futebolística.

Vale o milenar provérbio: muitas ovelhas escondem dentro da lã um lobo dos mais estorvados. Ultimamente estou ficando murcho de medo quando aparece alguém com voz aveludada e atitudes gentis.

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Ainda sobre o Pânico…

O programa é de péssimo gosto? Talvez. Esculhambação, expor ao ridículo e brincadeiras de duplo sentido fazem parte da maioria dos programas humorísticos atuais. Tom Cavalcante (TV Record) e a trupe do Casseta & Planeta (TV Globo) recorrem freqüentemente a estratégia. E nem por isso recebem bifas por aí (poder da Globo? hummm…).
Relevar é sempre a melhor saída. Se apelar, o apelido pega.