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Aqui em casa vez por outra conversamos em ‘Simish’, a língua dos Sims. É um exemplo evidente do quanto esse joguinho já ocupou nossas horas de lazer. Força do hábito…

Levando em consideração os dois últimos dias, insistentemente bolando um novo visual para o blog, é bem capaz que essa noite sonho em ‘agá-tê-eme-lês’.

Caso um dia resolva dominar essa linguagem, preparem-se para ouvir minhas piadas em basco e ler meus artigos de física quântica em finlandês. Ou para me visitarem no hospício, sei lá.

Acabou, acabou, acabou…

Foi uma copa de pouco gols. A Fifa, preocupada, já pensa em mudar as regras. Tem gente falando em apenas dez jogadores, outros defendendo o aumento do tamanho do gol, outros indicando que o campo está grande demais.

Tudo isso para um problema simples: apresentação ruim de times retranqueiros e a presença firme de bons goleiros. Partindo desse ponto de vista, é uma incoerência propor mudanças de regras para um problema técnico.

Cá comigo, vejo uma saída: convocação dos goleiros nas seleções de base. Ou na seleção máster. Debaixo da trave, só quarentões ou adolescentes. Vai parecer uma partida de futsal…

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Em momentos após a derrota da Seleção Brasileira, vi funcionários de uma loja desfazendo-se dos enfeites verde-amarelos com um misto de ódio e revolta. Daí fico a pensar: o sentimento pátrio é submisso a qualidade do futebol?

Pelo menos, nessa circunstância, são poucos a se interessar em quebrar as cornetas em minha cabeça quando julgo o hino da Itália o mais bonito do mundo.

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Cheguei até a defender o Parreira timidamente em alguns blogs amigos – e enfaticamente em casa e no trabalho. E aí vem o Roberto Carlos dizer que o posicionamento da defesa era um arranjo tático. E aí vem a Globo mostrar várias cenas em partidas anteriores mostrando a mesma movimentação que culminou com o gol da França. E aí eu entro no coro: BURRO!

🙂

O mundo é uma bola

O Ronaldo continua gordo. Fazer gols não emagrece, como o fofômeno gosta de repetir. Eu sou o exemplo vivo disso.

Ao contrário do que pode parecer, gosto do atacante. Ele pode fazer a diferença – mesmo tocando na bola lá de vez em quando – como já demonstrou nessa copa.

Estar gordo não o diminui. Desde que se mantenha mais ou menos como  “El Pibe de Oro” gordito na Copa do Mundo do México, em 1986, preferencialmente.

De minha parte, quero que o Ronaldo continue gordo. E fazendo gols, muitos gols. Os gordos do mundo agradecem.

🙂

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Nunca torci tanto para uma seleção estrangeira como hoje. Senti como se estivesse nascido ali, pelas ribanceiras do Tejo.

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E o Henry perdeu a chance de ficar calado. Dizer que os brasileiros são melhores porque não vão a escola…

Os analfabetos verde-amarelos poderiam forçá-los a contar até dez. Com quatro de Ronaldo, três de Ronaldinho, dois de Gilberto Silva, um do Juninho Pernambucano, outro do Rogério Ceni, esse no finalzinho do segundo tempo.

Salve a seleção…

A repartição já está assim: toda verde-amarela.

Resta-me, desde já, estar psicologicamente preparado para a ingrata tarefa de torcer pela seleção brasileira e, ao mesmo tempo, contra o Galvão Bueno.

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Véspera da Copa do Mundo de Futebol, em 1998, uma professora divagava em sala de aula sobre seu dilema: estava entre torcedora do Brasil e eleitora de Lula. Argumentava que a vitória do Brasil, seguida da presepada oficial, seria explorada eficientemente por FHC. Em miúdos, a vitória do Brasil significaria a manutenção do segundo mandato do Doutor Fernando.

Nessa lógica, ressentimento e decepção do torcedor relacionariam intimamente com ressentimento e decepção do eleitor, assim como o desempenho da seleção brasileira corresponderia ao resultado eleitoral do candidato da situação.

Errou feio. A complexa realidade nem fez conhecimento dessa curiosa relação. O Brasil, como se sabe, foi humilhado na final, mesmo destino da oposição lulista. E só pra contrariar, a edição seguinte da copa, Brasil conquistando o pentacampeonato, não foi suficiente para garantir a permanência do projeto tucano para o Brasil.

Enfim, uma teoria bocó.

Caso queira dar fé a algum tipo de relação desse naipe, as últimas duas copas oferecem elementos reveladores. Se o hexa vir, Lula sai. Se não, Chuchu ganha. Para o ‘povo do poder’, sorte no jogo, azar na eleição. Às apostas, manos.

(In)fidelidade

Marido
Pela primeira vez, depois de seis anos, desconfiou da esposa. Já escutara diversos casos de traição virtual – muitos deles culminando com infidelidade no mundo real. “Será? Eu, trabalhando, e ela aqui, me traindo?” As provas estavam ali: uma dúzia de fotos do ‘outro’ recebida pelo MSN e arquivada no PC. Seria esse o salário de sua incondicional fidelidade?

Esposa
Depois disso, nada mais lhe assustaria. Era uma evidência da impossibilidade de conhecer o outro, pensava. Essa paixão do marido por computador – regada por horas e horas frente ao monitor – estava explicada. As provas não mentiam: após seis anos de felicidade, descobre que o marido é gay. Ou o que justificaria a presença de uma dúzia de fotos de um rapaz desconhecido em poses provocantes no PC?

Cunhada
Distante mais de cem léguas dali, a cunhada relembrava, languidamente, das peripécias realizadas nas férias, passadas na casa da irmã. Lá, via MSN, percebeu o quanto a tecnologia aproxima as pessoas. E sim – ele era lindo – como uma dúzia de fotos comprovava.